Nos "centros espíritas", a regra é "Pedi e NÃO obtereis"

O "espiritismo" brasileiro, doutrina que acaba fazendo apologia ao sofrimento humano, pela sua própria natureza é o pior meio da pessoa buscar algum apoio e assistência real. Os benefícios, poucos e parciais, não compensam a série de prejuízos, infortúnios e azares que as pessoas contraem quando fazem tratamentos espirituais.

Recebemos muitos relatos de mães que se curaram de alguma doença mas acabaram tendo filhos mortos por acidentes ou latrocínios. De homens que se casaram, tiveram filhos e, sem mais nem menos, ficaram viúvos. De jovens que, depois do tratamento espiritual, passaram a serem alvos de cyberbullies, em certos casos recebendo até ameaças de represálias.

 O que é mais constrangedor é que, se tudo ocorre de errado na vida de alguma pessoa, os "espíritas" tentam argumentar que é porque o tratamento "está dando certo", apenas sofre os "efeitos naturais" das reações de "nossos irmãozinhos infelizes".

Aí você é traído pela fé e não percebe a lógica das coisas. Como algo pode estar dando certo se dá errado? Isso é uma grande incoerência. Se depois de um tratamento espiritual, tudo passou a dar errado na vida do "beneficiário", é porque o tratamento deu errado. Ele FALHOU, ora!

Faz parte da regra. O "espiritismo" é a "indústria do sofrimento", "fábrica de sofredores". O próprio Chico Xavier achava que o outro sofrendo era "uma benção", ele é que não poderia sofrer e era inocentado até mesmo de seus piores e comprovados erros. Pimenta nos olhos dos outros é refresco (ou, se quiserem, Pimenta Neves na vida amorosa das outras é refresco).

No "espiritismo", todos são devedores até prova em contrário. Daí a conversa de "reajustes espirituais" e "resgates morais" que mais parece uma apologia ao sofrimento, como se a Terra fosse uma grande penitenciária. É o conceito do Deus punitivo do Catolicismo medieval que entrou no "espiritismo" brasileiro pela porta da frente.

Por isso, não espere que obterá aquilo que pediu se entrar no "centro espírita". Prepare-se para obter o contrário do que pediu, geralmente uma oportunidade bem mais medíocre, para não dizer mesquinha, do que aquela que você solicitou em uma oração sincera e profunda.

Pouco bastou o silêncio da prece, a devoção da fé, as boas vibrações, a alegria, a gentileza e o fato de você ter cumprimentado o palestrante que deu aquela exposição tediosa e chata e dizer que "a palestra foi linda". Sua vida provavelmente vai dar errado em algum momento, dane-se toda alegria que você teve ao frequentar o "centro".

Infelizmente, numa religião como o "espiritismo", contaminada de mistificações, mitificações e fraudes tão desonestamente elaboradas - em tese, o "espiritismo" brasileiro hoje se autoproclama "fiel" às bases de Allan Kardec - , a regra corresponde ao inverso do ensinamento de Jesus: "Pedi e NÃO obtereis".

Não espere oportunidades para você mostrar seu idealismo, seus projetos de transformar a sociedade, da mesma forma que não se deve esperar, por exemplo, conquistar um cônjuge que lhe seja afim nos seus projetos e referenciais de vida. Neste caso, o cõnjuge é justamente aquela pessoa sem afinidade que o "beneficiado" terá que aturar pelo resto da vida, com a relação se perdendo em brigas e divergências.

Isso faz parte. Sabemos que muitos reclamarão deste texto, achando exagero ou coisa parecida. Mas é o próprio "espiritismo" que, com suas inverdades e mentiras doutrinárias e mediúnicas, atrai as piores energias espirituais, vide a herança que ele mal consegue esconder do Catolicismo medieval, pela revoada de espíritos de jesuítas que "protegem" os chamados "centros espíritas".

É lamentável. E o pior é que quase ninguém percebe isso. Todos se embriagam em energias aparentemente positivas e confortantes, que entorpecem as almas e deixam as pessoas despreparadas e vulneráveis para os desafios da vida. E deixam as pessoas imprudentes e indefesas diante de tragédias, desastres e outros prejuízos.

Isso se dá sobretudo em tratamentos espirituais, onde o despreparo é ainda maior, por mais que haja o simulacro de terapias hospitalares, curas medicinais e tratamento homeopático. De que adianta tudo isso se os tratamentos dão sempre errado, piorando a vida de seus pacientes que recorrem a eles justamente para obter melhorias?

Por isso, não dá para acreditar que os tratamentos dão certo porque tudo ocorre de errado na vida. Se os "irmãozinhos infelizes" estão reagindo, é porque o tratamento falhou, abriu a guarda para as energias negativas e deixou os pacientes mais vulneráveis e indefesos. Portanto, prefere-se a lógica da realidade: se algo dá errado, é porque o tratamento deu errado.