terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Incêndio em Salvador destrói ônibus que atendiam áreas "protegidas" por "centros espíritas"


Não bastassem as dificuldades financeiras para renovação de frotas de ônibus em Salvador, um incêndio de grandes proporções destruiu 62 ônibus de uma garagem, além de danificar parcialmente outros ônibus, com partes queimadas ou vidros quebrados pela pressão da fumaça e das explosões.

O incêndio aconteceu por volta de uma hora da madrugada. Foi na Rua Santiago de Compostela, no caminho entre o Iguatemi e Brotas. A garagem, da Salvador Norte Transportes, se situa próximo a dois supermercados, está localizada junto ao entorno de acesso da rodovia BR-324 - que liga Salvador ao resto da Bahia e a outros Estados - e, em outros tempos, havia pertencido às extintas Viação Beira Mar (Vibemsa) e Bahia Transportes Urbanos (BTU).

Não se sabe a causa do incêndio, que durou três horas e meia para ser combatido. Um prejuízo financeiro chegou a ser estimado em R$ 20 milhões, mas informações posteriores davam como variando entre R$ 8 milhões e R$ 12 milhões. Por sorte, as chamas não chegaram à fiação elétrica próxima ao lugar atingido, apesar das explosões. Um posto de gasolina se situa próximo ao local. Os moradores do local saíram de suas casas, assustados, mas curiosos com a triste ocorrência.

Em todo o caso, o incêndio complicou ainda mais a renovação de frotas em Salvador, paralisada desde 2016. A Salvador Norte apenas adquiriu quatro veículos - seriam cinco, mas um foi reprovado após avaliação técnica - da extinta empresa carioca Auto Viação Bangu, uma das vítimas do desastre dos "ônibus padronizados" que sucateia o transporte do Rio de Janeiro. Ao menos, com todos os defeitos, o sistema de ônibus de Salvador parece um pouco mais organizado e menos caótico.



O que chama a atenção, daí a presente postagem, é que os ônibus que foram destruídos atendem os bairros de Pituba, Amaralina, Boca do Rio, Nordeste de Amaralina, Santa Cruz e Vale das Pedrinhas, áreas que são "protegidas" por "centros espíritas" bastante conhecidos.

Os bairros da Pituba, Amaralina, Nordeste de Amaralina, Santa Cruz e Vale das Pedrinhas sofrem a influência do "centro espírita" Paulo e Estêvão, uma instituição formada por elites de classe média alta de Salvador, e que se localiza numa rua relativamente erma de Amaralina, próximo aos acessos do Nordeste.

Já o bairro da Boca do Rio está na "jurisdição" da famosa instituição Cavaleiros da Luz, comandada por José Medrado, cuja sede é denominada "Cidade da Luz". Apesar de situada em Pituaçu, ela é bem próxima da Boca do Rio, e duas linhas de ônibus para este bairro percorrem o local da instituição: a 0901, com destino para o Lobato, e 0907, com destino para a Ribeira.

Chamamos a atenção pelo fato de "centros espíritas" transmitirem energias negativas pela natureza desonesta que o "espiritismo" brasileiro se conduz. A dissimulação das bases roustanguistas - que gerou a base religiosa do "espiritismo" que aqui conhecemos - pela falsa alegação de fidelidade aos ensinamentos  Allan Kardec (que reprovaria a forma com que seu legado é trabalhado no Brasil), permite que o "espiritismo" atraia para si espíritos inferiores que acabam dominando a doutrina.

Isso reflete nas energias negativas que são contraídas durante doutrinárias, tratamentos espirituais e outras atividades. Mesmo a leitura de obras do "espiritismo" brasileiro - mesmo as badaladas obras de Francisco Cândido Xavier e Divaldo Franco - pode representar risco de mau agouro, trazendo situações de azar de acordo com a natureza de cada indivíduo que ler essas obras.

Consta-se que Chico Xavier tinha um semblante maligno no olhar (uma foto publicada no jornal O Globo, em 1935, com o "médium" olhando de frente, mostra isso), no começo da carreira. Há rumores que tal motivo o fez usar, mais tarde, óculos escuros. Mas a maldição em torno de Chico Xavier, que teria sentido fetiche por mortos prematuros, é que boa parte de seus seguidores sempre tinha algum filho morrendo prematuramente por algum incidente repentino e evitável.

Agora é o infortúnio de muitos moradores pobres e trabalhadores das áreas servidas por esses ônibus, obrigados a ter mais um transtorno, principalmente num tempo em que a reforma trabalhista estimula as demissões sem justa causa, abusos que agora são mais sujeitos à impunidade. Para uma religião cujos palestrantes viajam pelo Brasil e pelo mundo em aviões de primeira classe para fazer turismo a pretexto de "difundir a boa palavra", isso não faz diferença alguma.

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