sábado, 22 de março de 2014

Conversa de "espíritas" denuncia bastidores de "centro" em Salvador


A denúncia se deu ao ouvir uma conversa de duas senhoras, durante uma caminhada na pista que está ao fundo do terreno do Aeroclube Salvador (que está em reformas), no lado do Jardim Armação, bairro da orla marítima da capital da Bahia.

A conversa se deu há oito anos, em 2006, mas dá o tom de como são, até hoje, os bastidores dos chamados "centros espíritas" existentes no Brasil, não somente na capital baiana, que é reduto dos "anti-médiuns" José Medrado e Divaldo Franco.

As duas conversavam a respeito de brigas que aconteceram no grupo que dirigia um "centro espírita" localizado na Pituba, próximo ao bairro de Amaralina, numa área residencial de Salvador. Elas estavam numa conversa, uma com a outra, preocupadas com as brigas que haviam no referido "centro", também conhecido pela "proteção" de espíritos de antigos padres católicos.

Elas descreviam as vaidades que o presidente da entidade tinha, além de seus privilégios financeiros, e as divergências que outros membros tiveram com ele, seja na partilha de rendas, seja na escolha de temas para palestras. Mas a pior queixa era dos privilégios que o presidente e ocasional palestrante havia acumulando, às custas de uma instituição legalmente tida como "sem fins lucrativos".

Consta-se que, com as brigas que aconteciam no "centro", um grupo rompeu com a cúpula e se migrou para outro "centro espírita", vinculado ao famoso Cavalheiro da Luz de Patamares, mas localizado no perigossíssimo bairro do Uruguai, na Península de Itapagipe, na Cidade Baixa de Salvador.

A região é tão perigosa que quem saísse  do "centro" na espera de um ônibus para o Iguatemi - a linha 0207 Massaranduba / Itaigara - , bastante demorada no horário das 22 horas de sábado, pôde testemunhar a desistência de um passageiro de não aguentou tanta demora ao aguardar o ônibus.

Esse passageiro, morador da Vila Rui Barbosa - bairro localizado próximo ao Rio Vermelho - telefonou pelo celular dizendo que não iria mais voltar naquela noite, que ficaria na casa de um amigo. Certamente, ele estava com receio de haver algum problema, já que na ocasião é muito comum haver tiroteios e atos violentos na Vila Rui Barbosa, durante as altas horas da noite e da madrugada.

Quanto ao "centro espírita" da Pituba / Amaralina, ele é bastante frequentado pelas elites desses bairros e também da Barra, Iguatemi e Rio Vermelho.

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