segunda-feira, 3 de março de 2014

O Espiritolicismo não é uma doutrina de amor


Já descrevemos isso noutra vez, mas vamos insistir. Afinal, a reação que alguns adeptos do "espiritismo" brasileiro têm em relação aos questionamentos demonstra que não se trata de uma doutrina realmente de amor.

Afinal, que "doutrina de amor" é essa que, à menor contrariedade, faz com que os adeptos do Espiritolicismo - e sobretudo de figuras como Chico Xavier, Divaldo Franco e Emmanuel - se espumem de ódio e de raiva?

Mesmo quando tentam lançar palavras "dóceis", elas mais parecem um recurso irônico ou uma calma forçada, dessas pessoas que, se pudessem, avançariam para a violência física nos momentos mais extremos da discordância.

O verdadeiro amor não se apoia em palavras melífluas, nem em demonstrações de sentimentalismo piegas, e muito menos em um aparato de emotividades solenes, com gente chorando de comoção e gente sorrindo de forma paternal.

Se há uma discordância em jogo e tais pessoas se desequilibram emocionalmente, sobretudo com manifestações de raiva mal disfarçada como "você está sendo obsediado, irmão", então não há amor, o amor se torna uma palavra morta de gestos falsos e forçados.

O verdadeiro amor inclui paciência, compreensão e capacidade de ceder quando um erro é devidamente comprovado. E isso o "espiritismo" brasileiro tem de sobra: erros diversos, cometidos sobretudo por "totens intocáveis" como Chico Xavier e Divaldo Franco, que aliás estão entre os que mais erraram ou erram na doutrina.

Não admitir esses erros ou arrumar desculpas para minimizar os graves erros que pessoas assim cometeram em relação à Doutrina Espírita faz com que os adeptos mais exaltados reajam com raiva, xingando os espíritas de "ortodoxos", como se os verdadeiros espíritas - os que seguem as lições originais de Kardec e não as deturpações da FEB - fossem ultrapassados e antiquados.

Nada disso. O "espiritismo" brasileiro, cujas diretrizes foram lançadas pela FEB mas são seguidas até mesmo por dissidentes, é que é ultrapassado e antiquado, na medida em que assimila elementos do catolicismo medieval e os mistura com clichês da espiritualidade e do cientificismo terapêutico.

Por isso é que, quando os erros do "espiritismo" brasileiro, o Espiritolicismo, são divulgados, os adeptos dessa doutrina reagem com revolta e ódio, contrariando toda a pretensa aura de amor que eles julgam ter. Neste caso, os "iluminados" espiritólicos mostram que possuem ainda zonas trevosas nas suas mentes ainda tão confusas.

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