sábado, 28 de março de 2015

Tragédia do A320 da Germanwings: não foi "resgate coletivo", foi problema pessoal


Na última terça-feira, um avião Airbus A-320 da empresa alemã Germanwings, subsidiária da Lufthansa especializada em viagens mais baratas, caiu sobre os Alpes franceses, matando todos os ocupantes, entre passageiros e tripulantes.

A misteriosa queda do avião, considerado um transporte seguro e de uma companhia, a Germanwings, considerada de bom conceito, trouxe um grande mistério para as autoridades do mundo inteiro, principalmente as da Alemanha, França e Espanha. Os três países se relacionam pelo fato de que o avião seguia o trajeto de Barcelona a Dusseldorf.

Investigações apontam que o acidente teria ocorrido por uma atitude do copiloto Andreas Lubitz, apertou o botão de perda de altitude, se aproveitando do controle da direção do avião depois que o comandante da cabine saiu para ir ao banheiro.

O COPILOTO ANDREAS LUBITZ, UM DOS MORTOS E POSSÍVEL CAUSADOR DO ACIDENTE.

Lubitz, segundo informações da caixa-preta do avião, conversava animadamente com o colega nos primeiros vinte minutos de viagem, mas depois passou a se portar de maneira lacônica, e assim que o piloto saiu, o copiloto trancou a porta da cabine, o que obrigou o titular a usar um machado para tentar abrir a porta.

Segundo investigações da polícia alemã, Lubitz estaria sofrendo de uma doença não esclarecida. Há indícios de que ele estava em depressão e indisposto a fazer a viagem, depois que ele e sua noiva terminaram a relação. Ele teria tentado presenteá-la com carros de luxo. Lubitz morava com os pais no seu país de origem, a Alemanha.

Portanto, do contrário que os "espíritas" tentam afirmar, definindo o acidente como um "resgate coletivo" em que um número seleto de pessoas se "junta" num ambiente para sofrer uma tragédia comum, supostamente associada a uma mesma provação de vidas passadas.

Esse mito, baseado em critérios e métodos duvidosos de avaliação reencarnacional, é na verdade uma herança que os "espíritas" trazem do Catolicismo medieval, quando as autoridades e o clero colhiam pessoas de diversos lugares para, juntas, serem devoradas por leões ou queimadas em incêndios.

Os "espíritas" aparentemente condenam esse procedimento, mas agem da mesma forma, já que tentam juntar, simbolicamente, pessoas de diversas origens para, sob o pretexto da tragédia comum, supor que estariam "pagando" pela "mesma sentença".

Isto quer dizer que a tese do "resgate coletivo" é, na verdade, uma analogia ao que os sacerdotes medievais faziam impondo condenações coletivas, colhendo pessoas aqui e ali para serem jogadas na arena e sofrer a mesma tragédia. Ainda nos tempos do Império Romano, era comum elas serem devoradas por leões, mas na falta deles optou-se por medidas como a queima em praça pública.

Daí que a tese do "resgate coletivo" faz os "espíritas" brasileiros serem bastante medievais. Isso porque a tese, em verdade, não faz o menor sentido. O que houve foi apenas uma tragédia em que pessoas diferentes, com suas individualidades e vidas diversas, tiveram a infelicidade de estarem em um avião que sofreu um trágico acidente, causado, neste caso, por um homem com possíveis problemas pessoais.

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