sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Apego obsessivo a Divaldo Franco faz mãe sofrer de raiva


Recebemos uma mensagem de um internauta aflito que pediu para não ser identificado e solicitou também que não reproduzisse seu texto, mas apenas que relatássemos seu caso, um problema familiar provocado pelo apego ao "espiritismo" brasileiro e seus totens.

A mãe dele costumava ouvir no seu toca-CDs, em altos volumes, os discursos verborrágicos de Divaldo Franco gravados na Internet. Todo aquele aparato retórico, palavras bem arrumadas, argumentos aparentemente perfeitos, suposta capacidade de ter respostas para todas as coisas, um simulacro de erudição de palavras rebuscadas e mensagens dóceis e piegas.

De repente, o rapaz, um ex-"espírita" que sofreu muito azar quando seguia a doutrina, atraindo energias negativas a cada doutrinária e tratamento espiritual que recebia e a casa sessão de passes que sugava todas suas energias, decidiu jogar fora os CDs de Divaldo que arrumou para sua mãe ouvir.

Certo dia, depois de ver a reportagem do Fantástico sobre a Mansão do Caminho, a mãe do rapaz sentiu falta dos CDs do Divaldo e o filho confessou que havia jogado fora os CDs, revelando que tudo que Divaldo falava era mistificação barata e cheia de mentiras e inverdades.

A mãe ficou chocada e triste, ficou arrasada e além disso ficou brigada com o rapaz, alegando que não o conhecia até aquela ocasião, sentindo-se traída e agredida com o ato. Ela disse que o filho jogou fora os CDs sem sua permissão.

O internauta nos pergunta que amor inspiram as palavras de Divaldo se, à primeira adversidade, ocorrem reações de raiva, ódio e revolta? Que palavras doces são essas que não conseguem fazer o coração permanecer sereno por muito tempo, ao esgotamento de tais palavras o veneno do ódio retorna com mais força?

O que o internauta chama a atenção é que sua mãe tanto afirmava não sentir apego material por coisa alguma. Ela sempre lhe dizia que sempre teve desapegada a tudo. Mas, com o incidente, ela se mostrou tão obsessivamente apegada ao estereótipo material de "velho sábio" de Divaldo Franco e ao igual materialismo das palavras dóceis que nada fazem senão adoçar instintos.

Segundo ele, essa foi a pior demonstração de apego material, dos mais obsessivos e dos mais desesperados, que uma pessoa é capaz de sentir, com o agravante de que essa mesma pessoa se julgava desapegada de tudo.

Ela poderia ser desapegada de tudo, mas era obsessivamente apegada ao estereótipo de um pseudo-professor idoso e de palavras ao mesmo tempo cultas e dóceis, É como se fosse uma viciada em bebidas alcoólicas, mas que, no lugar das bebidas, estão as palavras de Divaldo Franco.

Isso mostra o grave prejuízo que pode causar o "espiritismo" no Brasil, uma doutrina que brinca com os mortos e usa levianamente os nomes deles para mensagens apócrifas de propagandismo religioso. Tudo camuflado pelo mais grosso manto de "amor" e "caridade".

Daí não ser exagero que os pseudo-sábios do "movimento espírita", como Divaldo Franco e Chico Xavier, são portadores de tão tenras palavras que podem até adoçar almas, mas envenenam vidas. Daí o "amor" limitado à retórica mas que não consegue fazer os corações de seus seguidores permanecerem puros e serenos por muito tempo. Num dado momento, ocorre o desequilíbrio.

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