sábado, 1 de novembro de 2014
Perfil de tragédias prematuras indica "poluição" das energias espirituais
A humanidade terrestre anda bastante poluída, vide a supremacia da mediocridade, da violência, das mentiras e dos jogos de interesses, que fazem com que o século XXI se torne decepcionante quanto às promessas de avanços sociais da humanidade.
O perfil das tragédias prematuras ou semi-prematuras - quando pessoas de perfis diferenciados falece entre os 60 e 85 anos, com sua missão social em andamento - mostra o quanto a humanidade anda bastante poluída, com energias pesadas que normalmente protege pessoas retrógradas, em detrimento de outras diferenciadas que constantemente falecem, não raro no auge da carreira.
Observa-se o obituário e, só creditando o perfil de celebridades que morrem na flor da idade ou em velhice iniciante, nota-se a interrupção de missões em prol do progresso da humanidade, seja nas artes, nas ciências, na moral ou em outros aspectos.
Em contrapartida, não há informação de que criminosos graves ou homicidas famosos morram com facilidade por doenças graves contraídas entre os 45 e 65 anos, embora boa parte de seus óbitos nessa faixa de idade, que no entanto não deixam de ocorrer, não chegam a ser registrados pelos noticiários.
Existem até informações de esportistas que morrem de infarto durante treinos ou mesmo durante partidas esportivas. Mas não existe relato de homens que assassinam suas esposas e, durante a fuga, morrem de ataque cardíaco.
Grupos musicais chegam a sofrer acidentes de carro que matam alguns integrantes, mas não há relato de grupos de extermínio que, depois de cometer uma chacina, são mortalmente abatidos em um choque com um caminhão, durante uma fuga. E olha que tais grupos criminosos utilizam carros geralmente velhos e com algum defeito em sua estrutura ou peça.
Mesmo assim, observa-se que tais pessoas, de caráter direta ou indiretamente nocivo, tendem a morrer cerca de 20 anos mais tarde do que suas condições físicas e psicológicas, embora, se falecessem relativamente cedo, na casa dos 30, 40 ou 50 anos, não trouxessem qualquer prejuízo para a humanidade.
Temos muito mais terrorismo e violência do que projetos educacionais transformadores ou grandes descobertas científicas. Temos muito mais corrupção, e as mentiras e meias-verdades desfilam soltas no mercado publicitário, no discurso político e até nas religiões (o "movimento espírita" brasileiro incluído).
Mesmo fora do espectro do crime e da violência, a mediocrização e a imbecilização cultural se prolonga e se multiplica viciando as pessoas na supremacia do "mau gosto", das futilidades e da busca de sucesso e fama sem qualquer motivo, a ponto de constatarmos que a maioria esmagadora das pessoas mais importantes simplesmente não têm a menor importância para a humanidade.
Por outro lado, o que perdemos de mortes prematuras ou semi-prematuras nos últimos 45 anos? Músicos, atores, ativistas, intelectuais, poetas, escritores que tinham algum diferencial na personalidade, na índole e no seu potencial criativo.
Boa parte deles morre antes de concretizar seus projetos importantes ou mesmo antes de começar qualquer guinada em suas carreiras, deixando lacunas que a duras penas são parcialmente preenchidas por outrem com talento bastante inferior, ainda que não necessariamente ruim.
Enquanto isso, há casos de músicos medíocres, no Brasil, que sobrevivem facilmente a acidentes de carro ou doenças graves, retomando a saúde plena mesmo depois de estarem a poucos passos do túmulo, quando, artisticamente, não trazem qualquer contribuição para a humanidade.
Temos muitos canastrões e canalhas, que numa Terra que assistiu às perdas de um importante acervo cultural - o grande legado da Antiguidade clássica só chegou parcialmente aos nossos dias - e, no caso brasileiro, se refere a um acervo cinematográfico e televisivo que se perdeu, é algo preocupante.
Perdemos coisas importantes, pessoas que iriam contribuir muito para nosso progresso, enquanto se prolonga a vida e a exposição de pessoas que não trazem diferencial algum, mas insistem em continuar existindo como se nunca morressem um dia.
E por que isso ocorre? Provavelmente, as energias na Terra estão muito poluídas, não só as materiais, mas principalmente as espirituais. A ganância, a busca por vantagens fáceis, o religiosismo hipócrita, a demagogia e a corrupção, a busca doentia pela fama, o consumismo obsessivo, o salvacionismo místico, a alternância entre a imoralidade e o moralismo, tudo isso fere nossa humanidade.
Seria preciso uma onda de desilusões e autocríticas, assim como uma revisão de valores em que a impunidade e a idiotização não fossem aceitas com tanta comodidade, para que possamos "limpar" as energias espirituais, tarefa que, comprovadamente, não será missão das crenças religiosas que, em muitos séculos, não conseguiram realizar sequer um quinto da evolução humanitária prometida.
Precisamos rever os critérios de prejuízos e benefícios, sem relativizar as desvantagens para se contentar a viver apenas com o básico. Sobreviver já sobrevivemos, só que, de básico em básico, perdemos o próprio básico, cedemos sempre para o ruim, numa mudança lenta e gradual para o pior.
Deixamos que tiranos, matadores, ladrões, mentirosos ou, quando menos, pessoas "malas" comandem o círculo de maldades ou mediocridades, e muitos de nós acreditamos que eles um dia aprenderão a serem geniais ou bons. Pode ser, mas não necessariamente na encarnação corrente marcada de tantos crimes ou gafes.
Por causa disso, caminhamos para uma humanidade medíocre, na qual temos até medo de ver pessoas geniais e diferenciadas surgirem, temendo que elas não tenham vida longa ou completem sua missão de transformação do nosso mundo marcado pela mediocridade e pelos infortúnios.
Daí a desilusão, para mexer um pouco com os instintos acomodados das pessoas. A humanidade está regredindo, enquanto as forças retrógradas que existem há séculos conseguem atualizar e reciclar seus métodos de dominação, repressão ou enganação da humanidade.
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