sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Dilma Rousseff recebeu livro de Chico Xavier nas mãos da FEB. Oh, azar!!

O ENTÃO PRESIDENTE DA FEB, NESTOR JOÃO MASOTTI, DANDO SEU "PRESENTE DE GREGO" PARA DILMA ROUSSEFF, NA BIENAL DO LIVRO DE 2011.

O "espiritismo" brasileiro, pelas suas energias confusas, pela sua desonestidade doutrinária e pelas dissimulações das mais diversas sustentadas pelo discurso fácil da "fraternidade" e da "caridade", traz vibrações negativas que atingem a vida de quem não segue alguma ideologia conservadora ou alguma ameaça representa ao conservadorismo de caráter político, social, econômico, cultural etc.

Consultando a Internet em busca de informações envolvendo os deturpadores do legado de Allan Kardec - nome muito bajulado pelos brasileiros, mas criminosamente traído por práticas herdadas do igrejismo roustanguista - , chegamos a esse registro da XV Bienal do Livro, em setembro de 2011, no Rio de Janeiro.

Nela o então presidente da FEB, Nestor João Masotti, entregou o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, de 1938, de autoria de Francisco Cândido Xavier e Antônio Wantuil de Freitas, mas atribuído ao espírito Humberto de Campos, que nunca teria escrito uma patriotada igrejeira dessas.

Como em muitos "beijos de morte" do "espiritismo" que faz muitos devotos perderem seus filhos em tragédias vindas do nada e fazem muitos pobres coitados contraírem azar depois de fazerem "tratamentos espirituais", Dilma Rousseff acabou contraindo azar, pois, pouco tempo após receber o "iluminado livro", passou a sofrer uma decadência política da qual ela perdeu todo o controle da situação.

Ela passou a ser hostilizada e caluniada, e, a partir do final de 2015, começou a sofrer derrotas inexplicáveis, como se ela se tornasse protagonista de uma adaptação do livro O Processo, de Franz Kafka, o que faz muitos críticos do golpismo político dizerem que Josef K deu lugar a Dilma R.

E não foi sem luta que Dilma foi derrotada. A situação surreal era que todo processo de defesa de Dilma Rousseff e toda a solidariedade que se estendia até o exterior - famosos como Harry Belafonte, Viggo Mortensen e Susan Sarandon e até uma parte do Legislativo dos EUA se manifestaram solidários à presidenta - foram inúteis e ela acabou sendo afastada do poder em definitivo no dia 31 de agosto de 2016.

É bom deixar claro que, apesar de sua fingida imparcialidade, a FEB sempre defendeu movimentos golpistas. Esteve na Marcha da Família com Deus pela Liberdade, o movimento "ecumênico" que pediu o golpe militar que se deu naquele 1964. Seu maior propagandista, Chico Xavier, defendeu abertamente a ditadura militar, e, em 1989, apoiou o candidato à Presidência da República, Fernando Collor de Mello, em detrimento a Luís Inácio Lula da Silva.

A FEB apoiou o golpe político contra Dilma Rousseff. Definiu as pesseatas do "Fora Dilma" como "sinal de regeneração e despertar humano", só faltando definir como "crianças-índigo" os grotescos integrantes do Movimento Brasil Livre e do Revoltados On Line (ué, o "espiritismo" não era contra a revolta?) e três filhos de Jair Bolsonaro (Carlos, Flávio e Eduardo) como "cristais".

O "espiritismo" soa como uma maldição em personalidades progressistas. Foi Juscelino Kubitschek dar o título de "entidade de utilidade pública" à FEB, dando-lhe consideração e respeito, para contrair azar e perder para sempre o futuro político, não se elegendo sequer para um assento na Academia Brasileira de Letras (antiga casa de Humberto de Campos), que hoje abriga nulidades como Merval Pereira, escritor medíocre e jornalista pior ainda que só tem aparência de autor parnasiano.

Juscelino faleceu num estranho acidente de carro em 1976. Mas ele espalho o mau agouro "espírita" para seus pares, como João Goulart (deposto num golpe e, anos depois, morto de maneira estranha), o marechal Henrique Lott (que teve filha assassinada por um "amigo"), Márcia Kubitschek e até José Wilker, que interpretou Juscelino no cinema.

Já Fernando Collor, e, depois, Aécio Neves, são políticos que, com solidariedade recíproca de Chico Xavier, tornaram-se sortudos, eles que estão envoltos em episódios de corrupção. Tanto que Collor foi "agraciado" com a eliminação daqueles que poderiam trazer denúncias mais graves contra o suposto "caçador de marajás", como PC Farias, morto em circunstâncias nunca esclarecidas.

Recentemente, a vítima do mau agouro foi Marisa Letícia Lula da Silva, mulher do ex-presidente Lula, que sofreu um AVC que, com toda sua delicadeza, tinha possibilidades de cura, mas foi só receber as "preces" do "médium" e latifundiário goiano João Teixeira de Faria, o João de Deus, para morrer em seguida.

A título de comparação, o mesmo João de Deus acolheu o presidente Michel Temer, durante uma operação deste para retirada de um nódulo. Mais idoso que Marisa (ela tinha 67 e ele, 77) e com 90% de obstrução nas artérias, Temer sobreviveu e teve alta em poucos dias, como se tivesse tido uma gripe e não uma cirurgia para tratar de um grave problema.

O próprio Temer tem mais sorte de se livrar de processos políticos do que Dilma Rousseff, que tudo fez para se salvar e recuperar o seu mandato, mas não conseguiu. Temer, com uma popularidade quase nula de 3% e com um projeto político extremamente retrógrado que envolve desmonte de direitos trabalhistas, venda de riquezas para estrangeiros e quebra de nossa soberania, consegue se salvar no poder e ainda com a cara-de-pau de comprar seus juízes e parlamentares.

Temer age de acordo com interesses próprios do egoísmo humano. Mas teve mais sorte que Dilma, associada a um projeto político mais altruísta e justo. Só essa distribuição desigual de vibrações do "espiritismo" mostra o quanto esta doutrina, na verdade uma deturpação criminosa do legado de Kardec, é marcada por energias tão maléficas, que fazem até com que os "médiuns" tenham uma blindagem igual ou superior que os políticos do PSDB.

Isso mostra o quanto ler um livro de Chico Xavier traz muito mais azar do que passar debaixo de uma escada ou quebrar um espelho. A essas alturas, as pessoas podem sair por aí correndo para lá e para cá sob escadas ou ficar quebrando espelhos por esporte que nenhum azar ocorrerá em suas vidas. Azar mesmo traz é uma religião marcada pela desonestidade doutrinária, capaz de trair seu precursor e depois jurar falsa fidelidade. Isso influi nas más energias, mais do que se pode imaginar.

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