terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
"Espiritismo" funciona mais ou menos como um hospício ou escola ruim
O Espiritolicismo, o dito "espiritismo" feito no Brasil pela FEB e similares, funciona mais ou menos como um hospício ou uma escola ruim. Destinado a tratar dos desgraçados, acaba se tornando refém deles, na medida em que há invigilância e pouco preparo para enfrentar tensões.
Desde 1884, quando foi fundada a Federação "Espírita" Brasileira, a falta de vigilância se institucionalizou nas hordas "espíritas", o que permitiu que as energias negativas, que seus adeptos juram serem permanentemente banidas de sua doutrina, permaneçam e se fortaleçam.
A mediunidade duvidosa, os enxertos dogmáticos de valor discutível, a influência do Catolicismo medieval, o moralismo exagerado, o conservadorismo por vezes reacionário, tudo isso transforma o "espiritismo" tal como a FEB o traçou num processo mais frágil do que se imagina.
Como num hospício, em que médicos, doutores e chefes não possuem preparo suficiente para controlar os impulsos dos subordinados, a invigilância "espírita" faz com que os espíritos endurecidos encarnados e desencarnados se tornem prepotentes e lancem más influências que acabam dominando a doutrina.
Como nos hospícios, os subordinados se tornam tiranos, a exemplo também de muitas escolas públicas localizadas em subúrbios dominados pela criminalidade, em que professores e diretores se tornam reféns de alunos ou mesmo invasores que são ligados a grupos criminosos.
O "espiritismo" brasileiro torna-se refém de espíritos endurecidos, incluindo antigos escravos, antigos jesuítas ou mesmo espíritos "de cá e de lá" que, sob o pretexto de obterem tratamento e assistência, acabam adquirindo prepotência e privilégios.
É por isso que o "espiritismo" brasileiro decaiu e o que se nota é que seus adeptos, mesmo que se digam "envoltos numa aura de amor e paz", são os que mais reagem com ódio quando ídolos seus, como Chico Xavier, são criticados.
Daí que o "espiritismo" se distanciou de Allan Kardec até mesmo nos avisos que o professor francês havia feito de que é preciso, acima de tudo, vigilância.
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