sábado, 16 de novembro de 2013

Chico Xavier pode não ter psicografado todos seus livros

CHICO XAVIER TINHA COMPROMISSOS DE VERDADEIRO POPSTAR, COMPARÁVEL AO DO ÍDOLO POP MICHAEL JACKSON.

O médium Chico Xavier, católico promovido a "astro" do "movimento espírita" pela FEB, pode não ter psicografado rigorosamente todos os livros atribuídos à sua contribuição nesse processo. É certo que Chico foi, de fato, médium, mas ele apenas psicografou uma parte da sua bibliografia oficial, principalmente os seus primeiros livros.

A constatação é desagradável para muitos fãs de Chico Xavier, mas é bastante provável. Isso porque seria impossível que, para uma personalidade que o médium mineiro se tornou, ele tenha realmente lançado uma enorme quantidade de livros em um só ano. Só em 1988. foram atribuídas 15 obras à sua autoria como médium.

Não se escreve livros com a velocidade de um relâmpago. Nossa matéria física não permite isso. As limitações do peso do corpo físico não permitem que livros sejam escritos como se fossem num apressado rabisco em cada página.

Livros geralmente levam pelo menos dois ou três meses para serem lançados, incluindo o processo de escrita, revisão e edição. Isso quando são publicações simples, de pelo menos 150 páginas. Seria preciso um ano de 48 meses para que, dentro dos parâmetros de um trabalho menos sobrecarregado, fosse lançada a quantidade de livros atribuída anualmente a Chico Xavier.

Além disso, Chico Xavier havia se tornado uma celebridade, e como tal precisava receber centenas de pessoas por dia, dar entrevistas, participar de cerimônias, reuniões e palestras, entre tantos outros compromissos.

A agenda de Xavier era sobrecarregada demais para que ele tenha realmente publicado rigorosamente todos os livros de sua autoria. Os compromissos de Xavier o faziam um ídolo comparável ao de um popstar como Michael Jackson. Com toda a agenda em que era submetido a cumprir.

É verdade que, no auge de sua popularidade, antigos astros como Elvis Presley e Carmem Miranda sobrecarregavam suas agendas com turnês fatigantes. Mas será mesmo que Chico Xavier poderia dar conta de tantas gentes a receber, tantos compromissos para marcar presença e produzir centenas de livros em cada ano de apenas 365 ou 366 dias?

Não será a fé a dar respostas para isso. A lógica torna discutível que Chico Xavier, com sua agenda já suficientemente sobrecarregada, tenha realmente produzido 100% do que lhe é atribuído na bibliografia. Ele era um ser humano, não uma criatura sobrenatural. E, repetimos, não se produz um livro como um relâmpago.

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