domingo, 6 de agosto de 2017

Internauta fala de problemas familiares trazidos pelo "espiritismo" brasileiro


Aqui temos uma mensagem de alguém que não quer ser identificado e que relata dramas familiares trazidos pelas energias sombrias do deturpado "espiritismo" brasileiro.

"Olá, amigos. A minha vida é cheia de pesados infortúnios. As adversidades surgem em minha vida além do controle e não há paciência, fé nem jogo de cintura que resolvam. Eu me esforço na medida do possível e não consigo emprego, a vida amorosa é sempre com alguém sem afinidade, as circunstâncias me obrigam a abrir mão de minhas necessidades e habilidades e para vencer na vida eu tenho que me degradar na servidão injusta e nas relações por conveniência.

As mulheres que teriam muita afinidade pessoal comigo me escapavam do acesso, como que numa maré de azar. Se casam com outros homens, vão morar para bem longe ou até mesmo morrem de uma tragédia surgida do nada. Enquanto isso, mulheres sem um pingo de afinidade me assediavam e estavam sempre acessíveis, mesmo não exercendo a menor atração nem identificação de minha parte.

Meus pais seguem o tal Espiritismo que, no Brasil, se limita a bajular Allan Kardec sem que um só ensinamento dele seja honestamente seguido. Não adianta insistir para eles largarem. Eles se iludem com aquele balé de palavras bonitas, como alguém que fica comendo açúcar refinado puro, às colheradas. O entretenimento das palestras nas casas espíritas, espécies de contos de fadas para gente grande, viciam os mais velhos, que pensam estarem obtendo lições de sabedoria com isso.

Isso é vergonhoso e constrangedor. Eu larguei o Espiritismo e meus pais tentam me convencer a voltar, achando que a desilusão que eu tive foi influência de "gente da Internet" e que eu deveria voltar a frequentar palestras e tudo. Fico com medo, porque toda vez que fui ao Espiritismo foi como se eu passasse debaixo de uma escada mil vezes. O azar chegava em doses muito pesadas.

Meus pais aderiram a esta religião por influência de uma comadre. Ela era espírita fervorosa, mas isso não a fazia menos atormentada e obsediada, e os problemas psicológicos dela se agravaram e hoje ela, aos 75 anos, está em estado quase vegetativo.

Ela e meus pais ainda têm, no seu círculo social, uma amiga que se tornou viúva três vezes. Adepta do Espiritismo. E outra amiga, solteirona, que passou a sofrer de depressão crônica vinda do nada, que a fez ficar arredia na velhice. Adepta do Espiritismo.

Sei que existe o outro lado, a outra vida, mas é muito estranho que esse Espiritismo tão deturpado ao gosto dos valores católicos jesuítas-medievais, que vigoraram com força no Brasil-colônia, influencie tanto nos desperdícios de vidas com tantas tragédias e infortúnios.

Isso é terrível e seria bom que as pessoas denunciassem à imprensa sobre tantas irregularidades do Espiritismo no Brasil. Meter coragem e não se iludir com imagens de coraçõezinhos e crianças sorridentes que os deturpadores da doutrina de Kardec mostram, quando são denunciados. Os supostos médiuns, com seu bom-mocismo, parecem anjos celestiais vivendo na Terra, mas eles são o que há de mais traiçoeiro e enganador nas religiões existentes no Brasil.

Temos que ter uma Leah Remini denunciando farsas doutrinárias, um Christopher Hitchens revelando irregularidades filantrópicas, sem o medo de ruir a bela imagem das palavras bonitinhas, dos supostos médiuns dando sorrisos pretensamente meigos, das oratórias sacerdotais de aparentes mensagens de amor. Tudo isso é feito, conforme se alertou nos tempos de Kardec, para empurrar ideias levianas e retrógradas e o Espiritismo no Brasil virou um crime perfeito que ninguém até hoje investiga.

A maré de azar se dá porque o Espiritismo virou a doutrina da falsidade e da dissimulação. Quantas ideias veiculadas pela religião brasileira arrepiam o legado que Allan Kardec desenvolveu com tanto sacrifício e paciência? Isso é vergonhoso e mais vergonhoso saber é que a imunidade e impunidade são absolutas entre os ditos espíritas no Brasil, onde existe até falsificadores de quadros e criadores de literatura fake que se passam por médiuns e obtém alto prestígio de graça, sem esforço.

Fico constrangido quando vejo meus pais falarem no Espiritismo do Brasil como se quisessem voltar, de vez em quando citando um suposto médium do qual idolatram com cego fanatismo, e ainda se ofendendo quando são criticados. O fanatismo de meus pais é preocupante, eles que são sensatos e lúcidos em muitas coisas, exceto nessa religião dotada de tantas irregularidades.

Me lembro quando eu era criança, quando meus pais falavam que não se deve ouvir estórias de gente estranha, que tinha que tomar cuidado com aqueles que querem seduzir os inocentes com relatos agradáveis e bonitos, para depois sequestrá-los e lesá-los de uma forma ou de outra. No caso de crianças, é muito comum a estória do "homem do saco" que geralmente assedia os pequenos dizendo contos muito bonitos.

Daí eu comparo com esse Espiritismo que expressa os antigos pavores já alertados por Erasto e pelo próprio Kardec. O Espiritismo feito no Brasil, catolicizado e medieval, se serve dessas estórias lindas para seduzir os incautos, para depois forçá-los a acreditar em valores morais retrógrados ou fantasiosos. Não é à toa que o Espiritismo costuma anestesiar os mais velhos enquanto amaldiçoa os mais novos, como a 'maldição dos filhos mortos' que assombram muitos devotos.

É triste. Espera-se que venham pessoas a denunciar os podres que ocorrem nos bastidores do Espiritismo no Brasil, retomando os esforços de antigos esclarecedores que nunca se iludiram com o açúcar das palavras e resolveram revelar irregularidades das mais diversas.

Que os esforços de Attila Paes Barreto, Osório Borba, José Herculano Pires, de denunciar fraudes e irregularidades, voltem, mesmo que seja para derrubar ídolos e arruinar aparentes unanimidades. Um ídolo não pode ser mais importante que a humanidade a ponto de se colocar até acima da ética e do bom senso. Se o ídolo religioso cometeu irregularidades, ele deve sofrer os efeitos das mesmas, portanto não adianta choradeira".

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