quarta-feira, 25 de maio de 2016
Pais de formação "espírita" vibram, sem querer, pelo desemprego dos filhos
O "espiritismo" confunde as pessoas e embola as energias de tal forma que oportunidades são perdidas de forma surreal, com todo o esforço e otimismo que as pessoas desenvolvem, fazendo com que aquela chance lhes fugisse como um sabão escorregando das mãos e caindo num valão.
Exemplos recebemos diversos de pessoas que acabam sendo manipuladas pelas más energias "espíritas". É o caso de dois pais, já idosos, que veem seus dois filhos rapazes terem muita dificuldade de obter emprego.
É uma situação surreal. Os dois rapazes se esforçam para obter empregos, mandando currículos, indo para entrevistas de emprego, fazendo concursos públicos, estudando para fazer o melhor possível, procurando fazer as provas com atenção.
Eles nada conseguem. Não obtém conquista alguma. Eles se esforçam, vibram positivamente, têm jogo de cintura, metem a cara, mantém atenção e tudo. Só que nada acontece. Os empregos desejados e necessário para suas evoluções pessoais lhes fogem, fosse o esforço que houvesse sido feito.
Os pais passaram muito tempo seguindo a religião "espírita". O curioso é que, quando não havia um envolvimento no "espiritismo", como frequência em "centros espíritas" e a adesão a "tratamentos espirituais", havia mais oportunidade de emprego. Quando havia o envolvimento no "espiritismo", as oportunidades, quando apareciam, resultavam sempre em fracasso.
Os pais, educados em ideologias conservadoras dos anos 1940, acabam presos em paradigmas moralistas de sacrifício humano e busca neurótica de emprego. Diante dos valores da Teologia do Sofrimento, que o "espiritismo" adota via Chico Xavier, os pais acabaram se acostumando com a ideia de vida qualquer nota e busca de emancipação apenas pela busca material dos salários.
Os pais acabam confundindo as coisas, no seu moralismo severo. Em muitos momentos acabam misturando o trabalho em casa e o trabalho na rua. Pedindo para os filhos ajudarem em casa, sem querer acabam vibrando para que os filhos fiquem desempregados sempre e se limitem a "trabalhar" nas tarefas domésticas, o que os pais, com uma ênfase discursiva, denominam "trabalhar". O pai chega mesmo a dizer, brincando, "Vamos trabalhar?".
Há também a insegurança inconsciente da mãe de ver os filhos saindo de casa, com a obtenção de empregos. E, por mais que ela reze para que os filhos sejam empregados, ela acaba transmitindo energias contrárias, vibrando o contrário, tanto pelo medo de ver os filhos longe dela quanto pelo moralismo confuso que faz ela e o marido ficarem indecisos se os filhos devem trabalhar em casa ou ter emprego na rua.
Um dos filhos é jornalista de formação e não pode sequer acompanhar os noticiários da Internet de manhã, em casa. Tem que fazer as tarefas domésticas, quando os pais se esquecem que um profissional de jornalismo - o rapaz está desempregado até pelo fato da imprensa brasileira estar em franca decadência (um patrão incompetente nunca iria contratar gente melhor que ele) - sempre acompanha os noticiários de manhã. Veem isso como ociosidade inútil.
Essa confusão moralista acaba influindo nas más energias. Recentemente, o irmão do filho jornalista foi estudar para um concurso público, com o esforço mais hercúleo possível, memorizando o máximo de um programa de estudo. Ele se esforçou para fazer a melhor prova, marcando as questões com o máximo de correção possível.
Mas, como num desses aspectos surreais, o rapaz viu o resultado do concurso e notou que sua pontuação foi medíocre. Como em vários resultados que revelam obstáculos pesados demais para dois rapazes com grande potencial.
É certo que na vida nada cai do céu, que há muitos fracassos na vida, mas os dois rapazes sofrem infortúnios em doses cavalares, mais da conta e acima de suas condições. Se o máximo de esforço e até mesmo a mudança de pensamentos para trabalhar a esperança não encontram resultado, sendo tudo feito em vão, é sinal que há algo de errado fora desses rapazes.
É é o acúmulo da energia negativa trazida por uma doutrina que, por trabalhar de forma errada o legado de Allan Kardec, torna-se uma religião com as portas abertas para os espíritos levianos, que praticamente tomam as rédeas do "espiritismo" brasileiro.
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