sábado, 18 de outubro de 2014

Brasil ainda não está pronto para "dominar o mundo"

POPULAÇÃO TENTA CORRER PARA SE PROTEGER DO TIROTEIO, NO RIO DE JANEIRO.

Se você vai ver o documentário Data Limite, Segundo Chico Xavier feliz da vida confiante que o Brasil será uma nação próspera e desenvolvida em breve, pode economizar seu dinheiro no cinema e ver um desenho animado na TV de sua casa, que é mais realista.

A realidade comprova que o Brasil está muito longe de virar uma potência social, cultural, política e econômica a comandar a comunidade das nações remanescentes do mundo, pois, a julgar pelo sonho de Chico Xavier e o recado que ele recebeu dos amiguinhos Emmanuel e Ismael, o Primeiro Mundo será dizimado pelos cataclismas, pelo terrorismo e outras tragédias.

Esqueçam a suposta profecia de Chico Xavier, também corroborada por Divaldo Franco, outro que tem a mania de marcar datas a longo prazo para ocorrência de qualquer coisa. A princípio médiuns de limitada habilidade, já que nem tudo que eles fazem de "mediúnico" o é de fato, Chico e Divaldo foram promovidos a filósofos, profetas, cientistas, meteorólogos, etc etc etc.

Tem gente que não está satisfeito com suas capacidades e quer ser muito mais. Até aí, é a coisa mais saudável do mundo. Mas o problema é quando alguém quer ir adiante sem vocação própria, apenas pela intenção de satisfazer suas vaidades pessoais às custas de meterem seus focinhos onde não é de suas especialidades.

No "espiritismo" brasileiro, observa-se essa fogueira das vaidades, nesse ambiente cujos membros se julgam os "donos dos mortos" e "senhores do futuro". É muito preocupante a obsessão totalitária do Espiritolicismo e sua indústria de "palavras de amor".

Eles estão confiantes com o fato de que o Brasil vai dominar o mundo. Acham até que tudo "está melhorando": o "funk", com sua lição de "cidadania", as "boazudas" mostrando "feminismo" com os glúteos, a "galera irada" dos "índigos" fazendo trolagem na Internet, Poderá voltar até a Banheira do Gugu, com as lições de "higiene" no banho e seus ensinamentos de "biologia" para as "crianças-índigo".

O Brasil sofre problemas sérios como a violência, os desastres ambientais - só na semana passada houve graves queimadas no Sudeste, atingindo três Estados e ameaçando residências - , as crises culturais, a intolerância social nas mídias sociais, as crises de valores etc etc etc.

É muito fácil, para os líderes do "espiritismo" brasileiro, com sua verborragia habitual a fazer os mesmos apelos católicos em prol de "amor e fraternidade", sobretudo com o falar rebuscado e macio de Divaldo Franco, remanescente dos dois médiuns-estrela a ludibriar os incautos, pedir para que "nos demos as mãos" para renovar os desígnios da "fraternidade cristã".

Se sofremos prejuízos e tragédias, os líderes "espíritas", com suas lágrimas de crocodilos, temperam sua insensibilidade ao nosso sofrimento com palavras lindas e "cheias de bênçãos", anunciando o "alvorecer de campos lindos de prosperidade e luz depois do anoitecer do sofrimento mais sombrio". Falar é fácil, diz o antigo ditado popular.

Não há previsão de que o Brasil possa se destacar na ciranda das nações. Até no grupo dos BRICS, dos cinco países econômicos emergentes (dos quais, além de nosso país, integram a Rússia, Índia, China e África do Sul), o que se viu foi a arrancada na dianteira da China, cujo exemplo econômico e educacional, apesar de seus defeitos, impulsionam também a ação dos "tigres asiáticos" (como Indonésia, Tailândia e Coreia do Sul).

Portanto, o tal "coração do mundo" é só desculpa para uma elite de religiosos com discurso bonitinho e com mania de falsa sabedoria fazerem lotar "centros espíritas" e atrair seguidores. Só que sabemos que o que eles querem é que o Brasil reviva o antigo Império Romano católico, na supremacia política e religiosa na chamada comunidade das nações.

Só que essa supremacia não representará progresso político e social, mas tão somente mais um domínio político a causar dores de cabeça na humanidade. Ainda mais diante de um quadro de sucessivos e aberrantes problemas que o Brasil enfrenta nos últimos anos.

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