sábado, 30 de novembro de 2013

Por que o Espiritolicismo dá margem a energias negativas?

 
O "espiritismo da FEB" é só amor e fraternidade? Nem sempre. Em muitos casos, a "doutrina" do chamado movimento espírita brasileiro traz energias negativas, muitas vezes pela ênfase de rituais de desobsessão que não raro podem servir de mero teatro de espíritos zombeteiros impressionarem os presentes.

A presença de velhos jesuítas no comando do "espiritismo à brasileira" influi que as energias pesadas sejam sentidas por pessoas que não compartilham dos princípios conservadores e conformistas determinados por essa dita "doutrina espírita".

Como um equivalente brasileiro à cientologia - breve falaremos mais a respeito - , o espiritolicismo é carregado de um moralismo ao mesmo tempo paternalista, esotérico e mistificador. E quem não compartiha de tudo isso acaba sofrendo energias pesadas que se intensificam nos chamados "tratamentos espirituais".

Assim, as energias só são boas para quem se condiciona em seguir esses valores conservadores. Hierarquia familiar, misticismo religioso, muita pieguice na fé "raciocinada" a menos raciocinada (e muito menos raciocinante) possível, adoração aos astros da "doutrina", respeito aos ritos e até às musiquinhas mais cafonas tocadas pelos cantores e músicos espiritólicos.

Se não compartilhar desses valores conservadores, a vida pessoal se torna comprometida. As doutrinárias - "missas" espiritólicas que supostamente "estudam" temas previamente escolhidos - tornam-se sem efeito, mas os "tratamentos" tornam a pessoa bem mais vulnerável às adversidades da vida.

Isso se deve porque o dito "espiritismo brasileiro", ao ser comandado por almas de antigos jesuítas - é impressionante o número de "padres", "madres", "sorores", "irmãs", "irmãos", "freis" etc neste "espiritismo" - , herda todo um sistema de valores dessa fase do catolicismo que o próprio catolicismo não adota mais.

É como se a Igreja Católica tivesse se livrado de um monte de entulho juntado durante a Idade Média e parte da Idade Moderna - é bom deixar claro que os jesuítas de Portugal ainda adotavam procedimentos medievais até mesmo no começo do século XIX - e o suposto espiritismo no Brasil acabou tomando para si esse material jogado fora.

Os jesuítas que operaram no Brasil foram autoritários, escravistas, machistas, racistas, violentos, gananciosos. Ainda vamos detalhar como foram os "soldados" da Companhia de Jesus que buscaram escravizar índios e negros e que, na "pátria espiritual", tentam distorcer e deturpar as lições preciosas do professor Allan Kardec.

Isso influi muito. De repente alguma pessoa de perfil mais diferenciado, cuja vida rumava para realizações e prosperidade, se torna espiritólica e, de repente, as coisas sofrem um revés violento, quando muitas coisas não saem como o esperado, falsas oportunidades surgem escondendo graves armadilhas e até eventuais desavenças surgem trazendo uma ameaça séria à vida.

A própria linha de atuação de vários centros espíritas, que não bastassem a gororoba religiosa do Espiritolicismo, sofrem pela vaidade pessoal de sua cúpula e pelos conflitos de interesses de seus membros, influi muito para o péssimo atendimento a muitos frequentadores, muitos potenciais "pacientes" de "auxílios fraternos" e "tratamentos espirituais" que se tornam corrompidos.

É como um hospital que sofre uma infecção bacteriana que atinge mortalmente muitos pacientes. A infecção dos centros espíritas vem do orgulho ainda restante de muitos espíritos "orientadores", da vaidade dos dirigentes aqui da Terra, da própria natureza precária do Espiritolicismo e outros problemas sérios.

O próprio Espiritolicismo já junta energia negativa demais através da maior mentira que comete, que é a de TRAIR o rigor científico das lições de Allan Kardec. Considera-se isso não por uma questão de maldição, mas de desonestidade mesmo.

Afinal, o Espiritolicismo torna-se desonesto, quando diz seguir fielmente às lições de Allan Kardec - que colocava a busca do conhecimento lógico acima da fé, embora defendesse a prática da fé desde que sem o exagero da mistificação - , porque na prática trai de forma violenta tais lições, enxertando elementos do catolicismo medieval no "espiritismo" feito no Brasil.

Portanto, essa "espiritualidade" que se revela materialista, ritualista, moralista, ideologicamente confusa, cheia de graves erros, torna-se perigosa para quem quer seguir essa "doutrina espírita" achando que sua vida irá melhorar. Só mesmo tendo estômago forte ou fazer o jogo do "clero do além" para ter algum benefício dentro dos limites ideológicos do Espiritolicismo.

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